segunda-feira, 13 de abril de 2009

Farmácia caseira

A automedicação é uma coisa séria. A FioCruz sustenta que a cada três horas um brasileiro é intoxicado por culpa de medicamentos. Para o Ministério da Saúde, os remédios são responsáveis por quase 27% dos casos de intoxicação ocorridos no País. A indústria farmacêutica atribui às intoxicações medicamentosas cerca de 20 mil mortes por ano. Não é de assustar?
Mas o hábito de manter uma farmacinha em casa e de distribuir remédios a torto e direito é tão comum ao brasileiro que a gente nem se dá conta dos riscos que representam a autodiagnose e, pior, a prescrição informal e leiga de medicamentos a parentes e vizinhos. Se o antibiótico me fez bem, se não houve efeitos colaterais, se minha pressão se manteve constante e se não sofri choque alergênico, por que diabos minha mãe, apenas vinte anos mais velha que eu, não poderia também usufruir de seus efeitos benéficos?
Não conheço uma casa que não tenha sua caixinha de remédios. Em algumas, o conteúdo não passa de prosaicos analgésicos, antitérmicos e antigripais. Mas há casos em que essas inocentes caixinhas guardam todo o repositório de anos e anos de moléstias na família - incluindo surtos hipocondríacos - juntando vasodilatadores, antiespasmódicos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, antibióticos, broncodilatadores e toda uma carga de antialguma coisa, que pode provocar a temida interação medicamentosa e levar o paciente à morte: você sabia que a associação de um anti-inflamatório com um descongestionante nasal pode ocasionar uma parada cardíaca?
Tento explicar o hábito da automedicação pela falência do serviço de saúde: é muito menos doloroso tomar um remédio indicado por um vizinho do que enfrentar horas e horas na fila do SUS, ou gastar o que não se tem com médicos particulares e/ou planos de saúde. Mas um detalhe quebra parte dessa lógica: as farmacinhas caseiras são muito mais antigas do que a falência do sistema de saúde, o que leva a crer que a automedicação é nada mais nada menos do que apenas mais um dos filhotes do jeitinho brasileiro.
Quinta-feira passada, aconteceu comigo. Comecei a sentir, à noite, uma dessas dores de cabeça circundantes, típicas de um princípio de gripe. Minha filha Mayara disse que eu estava com “voz de doente” e voltou com três frascos nas mãos, todos para combater uma provável gripe. Recusei os medicamentos, alegando que meu organismo costumava combater autonomamente a doença, e fui para a cama.
Voltei em seguida com um enjoo forte, que me fez vomitar um pouco, e o diagnóstico mudou: eu teria, no caso, pego a virose da Mariana, a outra filha, que tinha baixado pronto-socorro recentemente por causa disso. E então veio a própria – a Mariana, não a virose – com as mãos cheias de comprimidos de hioscina e metoclopramida que haviam sobrado de seu recente pit stop ambulatorial. Recusei novamente o receituário e voltei para a cama, desta vez com um rótulo de teimoso pregado na testa.
Na manhã seguinte, ao contrário das previsões de minhas doutoras, acordei bem. Como eu pensara logo ao sentir o enjoo, meus sintomas tinham sido apenas consequência de um protesto alimentar: meu organismo requintado não havia tolerado comer carne de soja em duas refeições seguidas, e chiou feio. Não questiono as boas intenções das duas, mas eu escapei por pouco de ser medicado para gripe e para virose, quando não tinha sido acometido por nenhum dos dois males.
Quando comentei com minhas filhas sobre o risco de ser medicado erradamente, ambas alegaram que o que queriam me receitar eram apenas medicamentos inofensivos. Mas não é justamente nessa suposta inofensividade do remédios que mora o risco da automedicação?

27 comentários:

Cintia disse...

Pois é.. Um simples Tylenol, que é vendido livremente, pode causar mais danos que se possa imaginar..
Mas, confesso, adoro me medicar.. Faço o diagnostico e aplico a terapia necessaria: chazinho, comprimidos, homeopatia, reflexologia, do-in.. uma delícia!
Mas um fato engraçado aconteceu comigo na infancia. Estava tossindo muito de madrugada e minha mae, cheia das boas intençoes mas meio sonolenta, foi até o famoso "armarinho", pegou um vidro de xarope e me deu uma boa colherada.. A tosse até que melhorou um pouco, e pela manha la foi ela buscar o tal do xarope para me dar uma outra dose. Foi quando ela percebeu que tinha me dado uma boa dose de lombrigueiro!
(Se a alguem interessa saber, sai "limpa" dessa historia, se é que me entendem ).

Vico disse...

Acho que entendi o que aconteceu, Cíntia: a tosse "até que melhorou um pouco" porque as lombrigas pararam de tossir.

Blog do Morani disse...

13/04/09

Caro Zanfra:

Você está coberto de razão. Nós brasileiros adoramos a auto-medicação. A interação medicamentosa é fato corriqueiro. Eu cheguei a tomar dezesseis medicamentos para os meus problemas, que não são poucos, mas que estavam me lavando à sepultura. Tenho um desvio sério do septo nasal esquerdo. Para dormir - geralmente às noites ele sofre congestão - é terrível. Acordo com a boca totalmente ressecada. E tome água, e tome visitas ao banheiro, mas não uso o descongestionante nasal Adnax. Ou faço do-in, junto às aletas nasais, ou uma massagem com um óleo para melhorar a passagem do ar. Clemério, meu falecido amigo, tinha por hábito se auto-medicar até com injetáveis. Numa dessas, se foi em dois dias!
Esse seu comentário vem em uma hora boa, pois não são poucos os que vão atrás de "conselhos médicos" de amigos, vizinhos e parentes. Nunca vi antes tanto brasileiro médico.

Meus respeitos.
Morani

Cintia disse...

Vico, acho que voce tem razao! Elas devem ter adorado hehe

Anônimo disse...

Prezado Zanfra
Primeiro meu recadinho ao Morani: eu tive desvio de cepto,já dormia sentada,não conseguia de outro jeito, o remédio foi uma cirurgia.Se puder,encare.
Eu tinha esse hábito de me automedicar,só que ficava no Melhoral.Pra tudo.oje compreendo que a maioria de nossos problemas fisicos, estão ligados ao emocional.Aí não dá para brincar. Ou então, algum problema com ingetão de uma comida que não cai bem. A gente pode até diagnosticar o que acontece...mas é melhor mesmo consultar um proficcional caso seja mais sério. Vida só se tem uma mesmo.
sonia carotta (é provável que entre como anonimo por causa da conta hehehehehe sou analfabeta em informática)

Blog do Morani disse...

13/04/09

Anônimo (Sonia Carrota?)

Eu também passei quatro meses de joelhos, abraçando 5 grandes travesseiros por não poder dormir normalmente - deitado ou sentado. Quero dizer que eu não dormia, mas respirava melhor, e que passei 21 dias sem pregar os olhos. O sono bendito me abandonou. Eu passava as noites lendo, no computador ou simplesmente esperando um milagre.
Acontece que eu tenho muitos outros graves problemas de saúde: sou cardíaco, renal crônico, atacado por uma labirintite crônica que me faz escutar o dia inteiro zumbidos e ventos nos ouvidos. A minha neurologistas constatou, através de meu exame de ressonância magnética, todos os vasos cerebrais inflamados e, surpresa, perguntou como eu conseguia dormir. Disse-lhe que simplesmente colocava a cabeça e no travesseiro e dormia, mas nem sempre bem, ou nada dormia, devido ao problema do desvio de septo.
Agora, anônimo (a) amigo (a), tenho gravíssimos problemas
circulatórios; meu músculo cardíaco está perdendo a força; o oxigênio não chega às extremidades, assim como o sangue volta com extrema dificuldade a ele. Tudo em mim é grave é critico é crônico. Ainda não ventilei ao meu cardiologista sobre sucesso de uma cirurgia de septo. Faço do-in ou recorro a outros meios. Bem, não estamos aqui num consultório médico, mas diante de sua atenção para comigo achei de bom alvitre agradecer. Que me perdoem os demais comentarista. Quero deixar claro que gostei do que escreveu o Vico, assim como a cidadã Cíntia achou. Foi jocosa a sua colocação. Apesar de tudo, anônimo (a), vivo feliz dando conta de minhas tarefas domésticas e virtuais.
A Vida não se circunscreve apenas ao plano físico. Grato e abraços.
Morani
PS. Que me perdoe o titular do blog, Marco Antonio Zanfra, pelo uso extemporâneo de seu espaço.

Marco Antonio Zanfra disse...

Morani: Como eu já disse mais de uma vez, sinta-se à vontade.
Sônia: para não assinar como "anônimo", basta escolher como identidade - depois da "verificação de palavras" - o item "Nome/URL". Seu nome vai sair como "Sônia Carotta disse..." e a URL não é obrigatória

Blog do Morani disse...

14/04/09


OK, Zanfra! Grato por sua compreensão. Aqui o espaço é o mais democrático possível, ao contrário de um outro jornalista também titular de um blog. O seu e o do EscutaZé são os mais abertos a quaisquer comentaristas que neles desejem navegar. Um grande abraço.
PS Desculpo-me a Sonia Carotta pelo erro cometido ao seu nome em meu comentário; lá coloquei Carrota,em vez de Carotta.

Eliz disse...

Oi Zanfra,

Coincidência ou acasos da vida (como voccê gosta de falar) hoje pela manhã o tema da Ana Maria (aquela do Louro José) era sobre medicamentos para dor de cabeça-o meu favorito- O neurologista que estava presente criticou o uso frequente destes remédios, argumentando que a dor de cabeça passa a ser crônica... Então me lembrei de um professor de Direito Ambiental que tinha uma tese (maluca ou não) de uma famoso grupo de alimentos (grãos) e medicamentos ("se é... é bom"), o qual afirmava de fonte segura que primeiramente o grupo produz a moléstia e posteriromente o antídoto.

Um abraço!

Marco Antonio Zanfra disse...

Há que se observar uma coisa interessante em relação aos fabricantes de medicamentos, Eliz: nas propagandas da TV, depois de destacarem as maravilhas que suas fórmulas produzem, eles ressalvam - "se persistirem os sintomas, consulte um médico". Ora, o certo não seria consultar um médico antes de tomar o remédio?

Carlos Martí disse...

Acho que a cultura do antibiótico indiscriminado não é privilégio do Brasil. Tem o alcance do tamanho dos longuíssimos tentáculos da poderosíssima indústria farmacêutica e não discrimina nacionalidade, nem idioma. A diferença está na capacidade de defesa de que cada sociedade dispõe, seja pelos seus níveis de vigilância frente aos abusos de quem tem o lucro como único interesse, seja pela informação e capacidade de pressão da sua população. A medicação é um dos únicos, se não o único produto escolhido, não pelo seu consumidor, mas por especialistas, formados nas universidades em que quase toda a investigação está patrocinada pelas grandes marcas farmacêuticas. A feroz batalha pela persuasão é feita diretamente nos consultórios e, convenhamos, nenhuma forma de publicidade tem tanta liberdade de estar permanentemente dirigida ao target com poder de decisão, sem nenhum desperdício, com direito a premiar os campeões do receituário com viagens a congressos, cruzeiros, etc. O pior não é isso, é que a medicina ocidental baseia-se principalmente no tratamento de sintomatologia, na inibição de sintomas específicos, sem considerar que o corpo humano é um bloco, composto por uma porção de “casas das máquinas” cujo funcionamento está encadeado e, que se ao tentar sanear uma delas não consideramos sua inter-relação, podemos até mascarar as reações que interpretamos como doença, mas as conseqüências para o conjunto podem ser muito piores a médio ou a longo prazo. A indústria farmacêutica conhece isso muito bem e até batizou de “efeitos colaterais” , “interação medicamentosa”, etc. e faz sua mea culpa em letras corpo 5, numa linguagem nem sempre acessível nas bulas e com isso, pensa, remedia suas possíveis responsabilidades jurídicas. Por pior que seja, um governo de linha progressista costuma priorizar questões sanitárias e educacionais, primeiros setores que os governos de origem neoliberal negligenciam, mesmo porque normalmente estão sustentados por poderosos lobbies, entre os quais, a indústria farmacêutica. Na Espanha, apesar do retrocesso que significaram os oito anos de governo Aznar, entre os anos 1995 e 2002, recentemente conseguimos conquistar a condição oficial de sociedade laica, que não privilegia nenhuma crença sobre as demais e institui a liberdade religiosa. Agora, deveríamos lutar pela laicidade também na questão da medicina que nos permitisse conhecer as vantagens de outras opções como a autêntica homeopatia ou as maravilhas da medicina oriental, entre outras. Acredito que assim, estaríamos obrigados a informar-nos muito bem sobre cada uma delas, de como elas atuam sobre o nós e, sobretudo, como funciona nosso organismo. Por outro lado, está a atuação dos mecanismos de defesa e vigilância. Maiores produtores de drogas (legais???!!!!), os norte-americanos contam com a FDA em defesa de seus cidadãos, enquanto na Europa tudo está sujeito as estritas normas comunitárias. Como a indústria precisa vender de qualquer forma, adivinhem para quem sobra.

Cintia disse...

Lembro-me do cafe da manha das quntas-feiras proporcionado por um grande laboratorio na Divisao em que eu trabalhava no HC de Sao Paulo; lembro-me tambem do corre-corre dos medicos e estudantes em conseguir viagens e custos de congressos pagos por esses laboratorios. Eles tem acesso mais que livre nos hospitais e escolas de medicina. Patrocinam estudos e experiencias cientificas (cade o conflito de interesses?).. E concordo com o Carlos, os tentaculos desse lobby alcanca o mundo inteiro...

Eliz disse...

Dependendo do médico, tenho algumas dúvidas sobre o que é melhor ir ao médico ou não...A filha de uma colega minha foi tratada durante semanas, com diagnóstico de uma virose, e depois de uma crise de apedincite, teve que se submeter a uma cirurgia em condições de risco.

Marco Antonio Zanfra disse...

E tem o caso recente de uma moça que passou por oito médicos e todos disseram que a dor nas costas que ela sentia era problema postural... até que ela descobriu ter dois tumores na coluna.

Blog do Morani disse...

Palmas ao senhor Carlos Martí por ter "dissecado" todo o imbroglio que os laboratórios criam em defesa de seus interesses. O que me deixa intranquilo é que por lá acontece a mesma coisa. São os tentáculos poderosos dos laboratórios que só enxergam "Cifras" ($$$$$$!) aqui, hoje, foram apreendidos vários medicamentos com datas de vencimentos ultrapassadas, e, outros, de elevados valores, "piratas", sem nenhum efeito medicamentoso, e, ainda, contrabandeados outros. E muitas farmácias, tidas como sérias, vendiam esses venenos que nem o aval (TAMBÉM FALSO) do órgão
ANVISA traziam nas embalagens. Portanto, meus aplausos ao Zanfra que nos trouxe o problema e ao seu amigo Martí com o seu comentário abalisado logo acima. Eu que não abra os olhos... Abraços

Carlos Martí disse...

Obrigado Morani pelo carinho das suas palavras (se puder, dispense o tratamento "senhor"). Gostaria de assinalar que não foi minha intenção criar alarmismo. Acho que não devemos desaminar, só ficar vigilante. Nem tudo é responsabilidade dos laboratórios. O que você conta me parece coisa dos distribuidores e dos pontos de venda. De todos modos, li que você faz do-in e, na minha humilde opinião, coisas assim não tem contra-indicações. Sou admirador da medicina oriental. Fui, durante um bom tempo a um acupunturista em São Paulo que era fantástico e me curou de uns sérios problemas nas cervicais. Gostaqria de começar a praticar Tai-shi. Quanto ao desvio do septo, não sou especialista, mas vocês conhecem uns adesivos externos para colocar no nariz e dilatar as narinas e facilitar a respiração. Começou a ser usado pelos atletas e agora está sendo usado por muita gente por aqui. Não sei se sua aplicação é adequada para o tema em questão, mas poderia ser uma opçñao. sempre e quando tenha o aval de um especialista.

(Juro que começo um comentário pensando em escrever uma notinha e deslancho. Tenho sérios problemas para falar pouco. Sou relativamente novo neste espaço e espero não estar me excedendo ou sendo inconveniente.)

dado disse...

Pois certa vez prescisei estrair um dente e o dentista não receitou nada para dor inventei de tomar uma aspirina e sem saber do mal que isso iria me fazer.Pescisei ir para um hospital pois estava com hemorragia e foi quando descobri que um simples comprimido usado de forma errada pode até matar. o aas é anti coagulante ai ja viu. Mas isso só me alertou mas não perdi este hábito de me medicar. Va entender o ser humano. Um abraço Dado

Ana Célia disse...

Será que é por isso que os dentistas costumam receitar analgésicos à base de dipirona depois de uma extração?

Cintia disse...

Essa e uma pergunta pro nosso Tenente Dentista Rui responder..

Magui disse...

Tem toda razão.Aqui em casa nem a cachorrinha é medicada sem ordem veterinária.

Anônimo disse...

Atendendo a pedidos gostaria de esclarecer que o aas é pouco utilizado na odontologia devido ao seu baixo poder analgésico e por ser um grande desagregador plaquetário,portanto causador de hemorragias.É recomendado pelos médicos(profissionais que no Brasil ostentam o estetoscópio pendurado no pescoço,como se a todo momento alguém necessitasse ser auscultado)para "afinar" o sangue em pacientes portadores de cardiopatias obstrutivas.Logo,exodontia(extração dentária) medicado com aas,é hemorragia na certa.Uso e recomendo a velha e boa dipirona, menos indicada pelos médicos em detrimento ao paracetamo(tylenol)por ser menos alergênico.O aas deve ser usado com muita cautela em crianças,pois pode desenvolver a Sindrome de Reye,potencialment fatal.Espero ter esclarecido.
Ten Dent PM Zanfra

Marco Antonio Zanfra disse...

Que lindo! É o orgulho da família!

Anônimo disse...

Aproveitando a minha cotação no blog,gostaria de continuar...Já pensou se a moda pega?Se cada profissional ostentasse como penduricário no pescoço o seu instrumento de trabalho?Eu,certamente,penduraria,o odioso "motorzinho".O professor o giz.O borracheiro,a chave de roda.O jornalista multimnídia, muito provavelmente,teria sérios problemas na coluna cervical devido ao excesso de peso.Mas o que realmente preocupa-me são as praticantes da profissão mais antiga do mundo:O que pendurariam no pescoço?
Rui Zanfra

Marco Antonio Zanfra disse...

Os gaúchos, independentemente da profissão, já penduram a cuia de chimarrão... talvez com a mesma intenção do médico: identificar-se como gaúchos.

Rui Zanfra disse...

Essas castas superiores.....Dizem por aí que metade dos médicos acham que são Deus e a outra metade tem certeza.E os gaúchos?

Blog do Morani disse...

Para Magui:

Obrigado pela sua visita ao meu blog. Você pode, sim, tecer comentários sobre as matérias inseridas, pois muitas pertencem ao amigo Villas Boas do blog Dissolvendo-no-ar aos quais faço os meus humildes comentários. São assuntos de reais interesses e atualizados sobre política e economia. Esse amigo é um sociólogo, e como tal se dedica aos estudos cobertos por seu oficio. Mas se você correr as datas dos anos à direita do espaço determinado aos comentários verá muitos assuntos, meus trabalhos de pintura, crônicas e, se não me falha a memória, poemas.
Se falo de muitos países e seus problemas é por ter outros amigos - jornalistas e empresários - que se interessam pelos nossos e pelos dos que nos vêm do exterior e que refletem seus danos ou seus sucessos às nossas vidas.
Reitero, pois, os meus sinceros agradecimentos por seu pouso no blog do morani. Com todo o respeito que lhe devo.

Rosa disse...

Embora o melhor seja procurar um médico,quando estamos com problema de saúde, nem sempre é possível. A grande maioria procura a farmácia. E, para casos mais simples, acho que é mais sensato também. Mas temos que ter o hábito de pedir orientação técnica do farmacêutico, que é o profissional habilitado com formação universitária. Há os medicamentos de venda livre (não necessita de prescrição médica), porém que podem apresentar reações adversas e efeitos colaterais importantes ( aspirina, por exemplo ). Sou farmacêutica, trabalho em farmácia, e acho esquisito quando oriento um cliente quanto aos efeitos colaterais de um medicamento, e ele diz: - Ah, mas eu vou levar esse mesmo, porque minha vizinha falou que é bom.