Tenho certeza de que existe assunto muito mais estimulante para os cientistas do que estudar o comportamento sexual das moscas, principalmente das que soltam a franga depois de alguns goles a mais, mas o experimento feito na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, não deixa de ter seu valor sociológico: de como os seres humanos e as drosophilas podem ser nivelados por baixo, quando a marvada pinga faz parte da história.
Resumindo: os pesquisadores submeteram os machos das drosophilas a doses constantes de etanol e descobriram que os bichinhos ficaram mais excitados e desibinidos sexualmente, a ponto de escancararem as portas do armário e jogarem o verbo em cima de espécimes do mesmo sexo. A experiência chegou a demonstrar que o “efeito tiozão” também atinge as mosquinhas-macho: quanto maior a idade, maior o efeito do álcool e maior a disposição para a azaração homossexual.
Donde se conclui que a velha máxima – asterisco de bêbado não tem dono – vale também para o universo das drosophilas, bichinho a quem fui apresentado durante as aulas de ciência do longínquo curso ginasial.
E isso quer dizer mais: já sabíamos que as estruturas genéticas do homem e do chimpanzé são idênticas em 99,4% e que apenas 2% de configuração nos separam dos camundongos; agora, ficamos sabendo também que, assim como os homens, as mosquinhas ficam a um passo de esquecer todas as lições de moral e civismo quando dadas ao consumo pouco parcimonioso do álcool. Com uma diferença: por terem uma vida incontavelmente mais efêmera, as drosophilas têm de se preocupar menos com o risco de difamação.
Resumindo: os pesquisadores submeteram os machos das drosophilas a doses constantes de etanol e descobriram que os bichinhos ficaram mais excitados e desibinidos sexualmente, a ponto de escancararem as portas do armário e jogarem o verbo em cima de espécimes do mesmo sexo. A experiência chegou a demonstrar que o “efeito tiozão” também atinge as mosquinhas-macho: quanto maior a idade, maior o efeito do álcool e maior a disposição para a azaração homossexual.
Donde se conclui que a velha máxima – asterisco de bêbado não tem dono – vale também para o universo das drosophilas, bichinho a quem fui apresentado durante as aulas de ciência do longínquo curso ginasial.
E isso quer dizer mais: já sabíamos que as estruturas genéticas do homem e do chimpanzé são idênticas em 99,4% e que apenas 2% de configuração nos separam dos camundongos; agora, ficamos sabendo também que, assim como os homens, as mosquinhas ficam a um passo de esquecer todas as lições de moral e civismo quando dadas ao consumo pouco parcimonioso do álcool. Com uma diferença: por terem uma vida incontavelmente mais efêmera, as drosophilas têm de se preocupar menos com o risco de difamação.
2 comentários:
O texto está bem claro: o álcool apenas desinibe, retira as barreiras auto-impostas pela formação, rompe os tabus. As mosquinhas não passaram a ter interesse nos coleguinhas do mesmo sexo por causa da bebida: elas apenas liberaram esse interesse latente, escondido no cantinho mais obscuro de sua alma. Mas, afinal, não somos todos multissexuados?
Aline
Quá!Quá!Quá!Essa da mosca tiozão é ótima!O que tem de tiozão dando rasante em qualquer aeroporto não tá mole!Inda mais depois que se encheu de combustível!Quá!Quá!
Kveira:::
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