
Vejamos: diz o ‘TMZ’, site americano de gossips, que o señor Gomez abriu queixa contra o genro, acusando-o de trair a filha, de engravidá-la e não custear o aborto e de afanar seu cartão de crédito para comprar cocaína e um aparelho para aumentar o pênis (sabe-se que, sob efeito de drogas, os idiotas acreditam em tudo). E mais: disse que um outro cantor (?!), Usher (desculpem a ignorância, mas nunca ouvi falar), foi até sua casa no 4 de Julho e o sodomizou com um fogo de artifício, enquanto cantava ‘Fireworks’, de Kate Perry.
Esquisito, né? Mas não é um conjunto de acusações injustificável. A própria situação do denunciante o isenta de responsabilidade por qualquer aparente desequilíbrio: quem, mesmo as pessoas mais cordatas e comportadas, manteria a lucidez com um foguete enfiado em certa área sensível e estratégica do corpo?
Sei que vou mexer num vespeiro, mas vá lá: minha dúvida é se existia antigamente esse papo de tráfico de influência, clientelismo, favorecimento, mamatas etc. O antigamente a que me refiro não é antes de Cristo ou depois de Cristo, mas o durante.
Minha dúvida tem uma razão simples: quem eram os 12 Apóstolos? De onde surgiram, como foram escolhidos – concurso público, indicação, teste vocacional – e por que foram premiados com a eternidade, se, para os outros santos do calendário católico, é uma recompensa que demanda uma batalha muito árdua para ser conquistada?
É só acompanhar a hagiografia. Todos os santos são sofredores, mártires, com uma vida de privações e provações... e, depois de mortos, ainda têm de provar que são capazes de promover uns dois milagres. Não é fácil ser santo. Quem acompanhou a campanha pela santificação de Madre Paulina, em Santa Catarina, sabe o quanto a luta foi dura.
Mas, e os outros?
Que credenciais tinha Pedro para ascender à santidade ao final do ‘mandato’ do chefe, como quem recebe uma secretaria de governo por ter ajudado na campanha eleitoral? E, ainda, com cargo de chefia, no Setor de Portaria e Protocolo...
E os outros: São João, São Marcos, São Mateus, São Judas... todos eles foram mártires, sofredores, viveram em privações e provações? Ou, simplesmente, ocuparam cargos de confiança com promessa de efetivação sem concurso público, além de assinarem co-autoria naquele livrão best seller que é uma coletânea de textos de vários autores?
Se eles fossem do PT, já teria neguinho pedindo CPI...
2 comentários:
Olá, Zanfra!
É sempre renovado prazer ganhar espaço neste seu espaço democrático. E por ser democrático, sinto-me à vontade para comentar seus textos sempre oportunos.
Não entendo muito sobre as vidas esquisitas desses astros juvenis que ganham notoriedade muito cedo. Muitos foram eles - astros e estrelas - que logo, logo caíram ao esquecimento de seus fãs. Um deles foi o artista da série "Esqueceram de mim", I, II, e acho que até III.
Justin Bieber colhe hoje, pelo que soube através de todos os tipos de comunicação, essa mesma indiferença que assolaram outros tantos "astros" e "estrelas" hollywoodianas. Esses não são o foco principal de meus interesses como ser humano, embora leia sobre esses fatos; mas esses não me emocionam ou me reservem maior interesse ainda. Ele, o jovem Bieber, pois, se ajuste à normalidade da existência e tenha mais compostura, longe daquela que o fez “namorar” um inocente “hamster”. Ora bolas... Era só o que me faltava.
Quanto ao tráfico de influência eu, por meu lado, ignoro se o havia à
época de Cristo ainda vivo. Pedro, o líder natural do grupo que servia a Jesus, negou-o por três
vezes; Tomé, incrédulo, queria por os dedos às feridas do crucificado redivivo; João foi primo de Jesus e sem influência de vulto; Marcos, médico, presenciou as curas de doentes por seu líder maior: Jesus; dois foram os Judas, mas apenas um o traiu e o vendeu ao Poder Romano.
Mateus foi cobrador de impostos e, pois, visto com desconfiança pelos demais. Quem deu a Pedro o "status" que ele tem entre os católicos, foi um dos muitos Papas; que poder tinham, portanto, esses escolhidos por Jesus, para manejarem tráfico de influência, visto não terem
mudado o destino de morte cruel e indigna sofrida por seu Mestre? Foi Jesus quem os escolheu e não eles se ofereceram ao Pregador das Boas Novas. A maioria levou vida de privações e de provações; foram martirizados, e a única promessa que lhes foi feita por Jesus era o de estarem ao seu lado no Paraíso de Deus ao deixarem a vida terrena. O
valor desses homens está justamente na confiança de terem trocado o certo pelo duvidoso. Muitos morreram sem chegar a conhecer a Essência Divina de Jesus. Creram Nele pela fé e à confiança depositada a um nazareno; os nascidos em Nazareth foram pessoas, em princípio, mal vistas pela população em geral. Não foi fácil a Jesus convencer homens embrutecidos por suas origens humildes e sem muito estudo. Valeu Zanfra. Obrigado pela oportunidade.
Abraços.
Quem levou o rojao do Usher no traseiro: Bieber ou o sogro? Estava aceso ou apagado? Haha Acho que se merecem...
Postar um comentário